sábado, 30 de abril de 2011

Sessão próxima terça, dia 3 de maio – SEMANA DO TRABALHO | 20h | ENTRADA FRANCA | Centro Cultural CARAVIDEO

 SEMANA DO TRABALHO


ENTRADA FRANCA
Terça-Feira, 03 de maio de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia

Nesta terça-feira, dia 03 de maio de 2011, às 20h, o Cineclube Cascavel terá sessão especial pelo Dia do Trabalho, com exibição de dois curtas cariocas. O documentário Pedreira de São Diogo de Leon Hirszman e a ficção O Brilho dos Meus Olhos de Allan Ribeiro.
 
 
'Pedreira de São Diogo' faz parte da série histórica e clássica 'Cinco vezes favela'

Pedreira de São Diogo é um dos episódios de Cinco vezes favela - série realizada pelo Centro de Pesquisa da Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes no início da década de 1960 e é o primeiro filme de Leon. Com assumida influência das teorias de montagem de Eisenstein, e marcado por um forte idealismo político, o episódio acompanha o drama vivido pelos trabalhadores de uma pedreira carioca, diante da ordem de intensificar as explosões, o que poria em risco a população que habitava os barracos situados no alto do morro. 

Hirszman também dirigiu o longa 'Eles Não Usam Black-Tie'

O cineasta brasileiro Leon Hirszman participou do movimento Cinema Novo, nos anos de 1960. Filho de judeus poloneses fugidos do nazismo, teve sua carreira de cineasta influenciada pela consciência política herdada do pai, marxista. Dirigiu, entre outros, os filmes Garota de Ipanema (1964), A Falecida (1965), São Bernardo (1972) e Eles Não Usam Black-Tie (1981).

Curta do carioca Allan Ribeiro é ganhador de prêmios no Brasil e no mundo
 

O Brilho dos Meus Olhos é um dos curtas mais premiados do jovem diretor Allan Ribeiro – promessa do cinema brasileiro pela qualidade técnica e olhar sensível. O filme recebeu 13 prêmios em festivais brasileiros e em dois estrangeiros, com destaque para o Prêmio Revelação no Festival Internacional de Curtas de São Paulo (2007) e o de Melhor Roteiro no Short Film Festival of Los (Angeles 2008). Os prêmios foram para o de melhor filme, direção, roteiro, ator e trilha sonora.


PROGRAMAÇÃO
DIA 03/05 – SEMANA DO TRABALHO

Pedreira de São Diogo | Leon Hirszman, Doc., PB (Cópia restaurada), RJ, 1962, 18 min
Sinopse: Homens trabalham numa pedreira na beira de um morro onde fica uma favela, da qual são moradores. A encosta é explodida, avançando ao terreno próximo dos barracos. Os favelados são avisados de que novas explosões podem causar danos. A comunidade resolve se colocar na encosta, impossibilitando nova explosão; sem atitude, o encarregado desiste de explodir o morro.

O Brilho dos Meus Olhos | Allan Ribeiro, Fic., Cor e PB, RJ, 2007, 11 min
Sinopse: Em busca de um momento prodigioso, para que faça algum sentido continuar vivendo.

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ENTRADA FRANCA
Classificação indicativa: livre
Terça-Feira, 03 de maio de 2011, às 20h
Após a sessão, debate com os presentes
Centro Cultural CARAVÍDEO
Endereço: rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia

CINECLUBE CASCAVEL
Realização – ABD-GO
Parceria – CARAVÍDEO
Apoio – ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

NOTA OFICIAL: O CNC DEFENDE OS DIREITOS DO PÚBLICO!

NOTA OFICIAL: O CNC DEFENDE OS DIREITOS DO PÚBLICO!



 

Mesmo que o campo de alianças no governo federal tenha permanecido após as eleições de 2010, as conjunções domésticas de poder acabaram por gerar mudanças nas pastas ministeriais e, em alguns casos, alterações na forma de condução e encaminhamento de questões específicas e com estas algumas concepções e conceitos também se alteram.
O CNC reconhece que durante as duas gestões do governo Lula, a área sócio-cultural e os agentes da diversidade cultural foram alçados à um patamar nunca antes atingido, sendo que reivindicações históricas transformaram-se em políticas públicas de cultura com amplo apoio da sociedade civil. É com essa perspectiva que o CNC apóia o governo Dilma.
Assim sendo, o CNC não toma partido – literalmente – em um suposto conflito entre os atuais ocupantes do Ministério da Cultura e os antigos gestores da pasta, nem se ocupa de polêmicas fartamente veiculadas na imprensa envolvendo ativistas culturais, profissionais da área da cultura, militantes históricos e oportunistas de plantão.
Contudo a posição do CNC não impede que seja observada com cuidado a nova forma de abordagem das questões ligadas à cultura, especialmente no que tange aos Direitos Autorais e Direitos Patrimoniais de criações culturais. O CNC é pioneiro na discussão acerca da livre circulação de bens culturais imateriais por entender que os atuais estatutos jurídicos de direitos autorais e patrimoniais não preservam os criadores, nem garantem a circulação de bens culturais e nem mesmo garantem que os resultados econômicos da exploração da criação sejam auferidos pelos autores. E aqui também adentra a discussão a respeito de um controle social efetivo e transparente em agências de arrecadação de direitos.
A atual tecnologia da informação e a emergência de uma forma produtiva que se baseia na colaboração descentralizada entre indivíduos associados informalmente, com motivações variadas e que compartilham suas criações e resultados de colaborações de forma mais livre impõe uma legislação diferenciada, diferente de uma cultura de permissão.
A produção, o acesso, o armazenamento, a distribuição, o compartilhamento, a circulação e a cópia atingiram um patamar que os estatutos jurídicos não dão conta. Pelo contrário, a legislação atual se coloca como barreira nos processos de construção do conhecimento, de educação, de acesso, de aprimoramento e inovação de criações intelectuais.
De imediato se impõe limites ao direito patrimonial, à posse comercial para que a criação cultural possa atender o interesse público e garantir o acesso mais amplo à educação e cultura dado que o acesso é a porta de entrada para o exercício dos direitos culturais, dado que bens culturais definem as relações de identidade e que devemos pensar a função social da propriedade e dos próprios intermediários que permitem que a obra circule desde que tenham proventos econômicos.
A formação de um público do audiovisual nacional se dá pela difusão do próprio audiovisual e não pela restrição ao acesso; se não há salas de cinema, se há salas mas não exibem a produção nacional, se os ingressos são caros, se a compra de dvds é inviável, se locadoras operam nos marcos do cinema holywoodiano, se a televisão aberta não exibe e a tv paga é inacessível, a interdição de espaços de exibição não comerciais atende a que interesses?
Nesse sentido, o CNC tem participado ativamente das discussões a respeito da revisão da lei brasileira da propriedade intelectual, objeto de consulta pública durante o ano de 2010.
A posição do CNC foi ratificada durante o 1º Encontro Internacional dos Direitos do Público, em Atibaia, São Paulo no ano de 2010, durante o 5º Festival Atibaia Internacional do Audiovisual (com representantes de entidades, associações e organizações culturais de Argentina, Bangladesh, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, Itália, México, Portugal, Uruguai e Venezuela).
O CNC explicita o papel do cineclubismo como promotor do exercício dos direitos humanos internacionalmente reconhecidos e refletidos na Carta de Tabor, qual seja, a garantia da plena liberdade de expressão cultural e o acesso imediato, amplo e irrestrito às obras financiadas pelo poder publico e enfatiza a divulgação e discussão dos direitos de acesso às produções culturais como direitos fundamentais do público. Posição essa que se enquadrava no contexto da consulta pública acerca da revisão da Lei dos Direitos Autorais.
O CNC se apóia no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 que afirma “Todo homem tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios”, se apóia também na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, ressalta esse aspecto em seu artigo 215 “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.
O movimento cineubista representa o público, é dessa perspectiva que se relaciona com a criação audiovisual. O CNC entende que o cinema só se completa com a exibição, caso contrário não é cinema, na ausência de público a criação audiovisual nada representa e nada diz. Assim, a quem pode ferir a prática cineclubista? Atenta apenas contra a indústria do entretenimento e da cultura apropriada comercialmente (os detentores dos direitos patrimoniais.
Não há batalha contra “filmes comerciais”, “produções de alto orçamento” ou “produtores renomados” da mesma maneira em que não há luta contra “criadores culturais” ou artistas; Paolo Minuto (ex presidente da FICC, Federação Internacional de Cineclubes) já insistia que o movimento cineclubista não fala em acesso gratuito, mas livre, e essa é base da conversão do público em elemento central da cultura e da produção cultural ao ampliar ao máximo as possibilidades de uso das criações audiovisuais.
O saber possui uma gênese social, todas as idéias foram direta ou indiretamente influenciadas por pessoas, por relações sociais, pela comunidade de que faz parte o criador. Logo se a produção é comum, seu uso não comercial deve permanecer tal qual.
A legislação deveria proteger o direito do criador e impedir o perpétuo monopólio cultural de alguns poucos indivíduos, entidades e empresas. Contudo, atualmente ela representa uma contradição entre a cultura produzida socialmente e o seu acesso. O direito do autor e o copyright, da forma como estão estabelecidos, se confrontam com o direito social, da coletividade e as possibilidades de acesso à cultura proporcionadas pelo avanço tecnológico.
O CNC entende que os bens culturais imateriais são bens não rivais, minha utilização não impede a utilização de outro, pelo contrário, se outra pessoa o utiliza, o multiplica, pertence a quem o usa sem deixar de pertencer à fonte original. O autor da criação não perde quando sua obra é lida, escutada, vista; a obra intelectual não pode ser compreendida como propriedade individual, mas como trabalho coletivo.
Os cineclubes concretizam um direito fundamental, o direito ao acesso à bens culturais imateriais e o direito de participação na vida cultural; não concorrem com a exibição comercial (se não há salas de cinema quem garante o acesso?); equilibram o direito patrimonial e o interesse público; colaboram na educação cultural (ninguém faz filme sem ver filmes); e são elementos na garantia da democratização cultural (pressupõe exposição às obras artísticas).
Assim, o cineclube é um agente cultural para o exercício do direito à cultura na medida em que se coloca como espaço não comercial; democrático; não concorrencial pressupondo que o realizador é parte do público, que quem cria, cria a partir de um patrimônio cultural e que o grande mérito do criador é enriquecer o patrimônio imaterial.
O movimento cineclubista defende os direitos do público e apóia toda e qualquer política pública que tenha como base esse princípio.
A diretoria
Lauro Monteiro
Secretário Geral Adjunto CNC

domingo, 24 de abril de 2011

ATIRAR NUM ELEFANTE (To Shoot An Elephant) | Próxima terça, dia 26 de abril | 20h | ENTRADA FRANCA

ATIRAR NUM ELEFANTE
(TO SHOOT AN ELEPHANT)




ENTRADA FRANCA
Terça-feira, 26 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul

O Cineclube Cascavel apresenta, na próxima terça-feira dia 26 de abril às 20h, o documentário Atirar Num Elefante, de Alberto Arce e Mohammad Rujailah.
O artigo Shooting an Elephant, de George Orwell, publicado em 1936, empresta o título e a metáfora ao documentário To Shoot An Elephant. O artigo relata um acontecimento pessoal do autor em que se vê obrigado a atirar em um elefante na Birmânia, país que era colônia do império britânico. O texto aponta para o fato de que os colonizadores fazem o uso da força extravagante só para se evitar fazer papel de bobos diante dos olhos de seus súditos. Mesmo sabendo que o elefante não era mais perigoso após a sua agitação inicial, Orwell tinha que matá-lo para que ele e o império britânico não caísse em descrédito junto a sua população.
Em dezembro de 2008 o jornalista e diretor do filme, Alberto Arce, se dirigiu para a Faixa de Gaza a fim de filmar a rotina ali vivida. Pouco antes da sua chegada, Israel proibiu a entrada de organizações de ajuda humanitária e da imprensa estrangeira. Era evidente a iminência de uma grande ofensiva. O filme documenta essa rotina na Faixa de Gaza a partir de 27 de dezembro de 2008, quando Israel começou a operação militar Chumbo Fundido em Gaza, que durou 21 dias. Convertido em narração direta e privilegiada dos bombardeios, o documentário tornou-se ferramenta para fazer frente à propaganda israelense e ao silêncio internacional.
Motorista de ambulância observa momento de explosão de bomba no documentário "Atirar Num Elefante"

Atirar Num Elefante apresenta de maneira incontestável a violação dos direitos do povo palestino e dos tratados internacionais por parte do exército israelense. Fica evidente que, diferentemente do declarado, o objetivo de Israel nunca foi atacar o Hamas, mas semear o terror no povo de Gaza. Dentre as denúncias do documentário, vemos bombas disparadas de navios, aviões e helicópteros atingindo residências, hospitais e instalações da ONU e equipes de resgate.
Crianças em frente a escombros do bombardeio na faixa de Gaza durante a operação "Chumbo Fundido" em 2008 que matou 1412 palestinos



PROGRAMAÇÃO
DIA 26/04 – ATIRAR NUM ELEFANTE (TO SHOOT AN ELEPHANT)
Terça-Feira 20h
Atirar Num Elefante (To Shoot An Elephant) | Alberto Arce e Mohammad Rujailah, Doc., Espanha, 2009, 112 min.
Os ataques israelenses não poupam ninguém, crianças, mulheres, ambulâncias e tudo o que se mova pode ser alvo da covardia de um dos exércitos mais brutais do mundo. O documentário narra, do interior da Faixa de Gaza, os acontecimentos de 27 de dezembro de 2008 até 18 de janeiro de 2009, denomiados de "Operação Chumbo Fundido" e que causaram a morte de 1.412 palestinos.

Trailer:




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Terça-feira, 26 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul (EM FRENTE A PAMONHA PURA)
Debate com o público após a sessão
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: não fornecida

Realização – ABD-GO
Parceria – CARAVÍDEO
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

CIRCUITO CENTRO-OESTE DE CINECLUBES – DF – CURTA BRASÍLIA | Próxima Terça, dia 19/04 | 20h | ENTRADA FRANCA



CIRCUITO CENTRO-OESTE DE CINECLUBES – DF – CURTA BRASÍLIA

ENTRADA FRANCA
Terça-feira, 19 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul

O Cineclube Cascavel apresenta, na próxima terça-feira dia 19 de abril às 20h, quatro curtas brasilienses em circuito de exibição com cineclubes de toda a região Centro-Oeste.
Dando continuidade ao projeto iniciado em 2005, a Cult Vídeo lançou a segunda coletânea de filmes de curta-metragem brasilienses, Curta Brasília – Volume 2. O lançamento oficial dos DVD aconteceu no 43º Festival de Brasília no dia 27 de novembro de 2010, contando com a presença dos diretores. Logo na sequência, houve a distribuição nacional e internacional durante a 28º Jornada Nacional de Cineclubes e a 3ª Conferência Mundial de Cineclubismo em Pernambuco, para cerca de 100 cineclubes de todos os Estados do Brasil e representantes de cerca de 15 países.
Em 2011, a seleção deste DVD marca o início do Circuito Centro-Oeste de Cineclubes, com exibições integradas nos estados de GO, MS, MT e DF. O objetivo é incentivar um circuito colaborativo que fomente a rede de cineclubes no Centro-Oeste a partir da exibição de curtas-metragens realizados na região.
A escolha dos curtas brasilienses para inauguração do projeto deve-se ao fato do aniversário de Brasília ser no dia 21 de abril, tendo o período de um mês de exibições simultâneas (de 21 de março a 21 de abril) para diversos públicos da região Centro-Oeste.
Os quatro curtas destacados para a sessão no Cineclube Cascavel, sendo um documentário e três ficções, foram exibidos e premiados em diversos festivais brasileiros e internacionais. São curtas que representam muito bem a rica produção audiovisual contemporânea do Distrito Federal. A sessão será seguida de debate com o público presente.

PROGRAMAÇÃO
DIA 19/04 – CIRCUITO CENTRO-OESTE DE CINECLUBES – DF – CURTA BRASÍLIA
Terça-Feira 20h
Oficina Perdiz | Marcelo Díaz, Doc., DF, 2006, 20’
Perdiz instalou sua oficina mecânica em uma área pública na cidade planejada de Brasília, no ano de 1969. Há 17 anos abriu seu espaço pela primeira vez para o teatro com Esperando Godot de Becket. E não parou mais. Hoje permanece no mesmo local, dividido entre peças mecânicas e teatrais. Entretanto, continua irregular.



Sob o Encanto da Luz | Dirceu Lustosa, Fic., DF, 2005, 18 min.
Respiração. As águas sempre guardam um segredo. Um salto. O profundo e a luz. E com um sopro o tempo pode parar.



Sequestramos Augusto César | Guilherme Campos, Fic., DF, 2004, 21 min.
Com dívidas no banco e um agiota em seu encalço, Marcão resolve armar o falso seqüestro de seu velho amigo Augusto César.



Bem Vigiado | Santiago Dellape, Fic., DF, 2007, 13 min.
O moleque parece que vigia carro. A garota fica vendendo balinha ali na praça. Agora os dois estão se falando. Daqui de cima dá pra ver que eles se gostam.



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Terça-feira, 19 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul (EM FRENTE A PAMONHA PURA)
Debate com o público após a sessão
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

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sábado, 9 de abril de 2011

EXIT THROUGH THE GIFT SHOP - Próxima terça, dia 12 de abril | 20h | ENTRADA FRANCA


EXIT THROUGH THE GIFT SHOP



ENTRADA FRANCA
Terça-feira, 12 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul

O Cineclube Cascavel apresenta, na próxima terça-feira dia 12 de abril às 20h, o documentário Exit Through The Gift Shop, um filme de Banksy.
Sem tradução no Brasil, Exit Through the Gift Shop tem sido considerado um dos mais fascinantes e instigantes filmes sobre arte já realizados. No meio cinematográfico, o filme vem chamando a atenção das mais diversas formas. Foi premiado em mais de 15 festivais, dentre eles o Festival Sundance em 2010, além de ter sido indicado ao prêmio de Melhor Documentário no Oscar.

O artista Banksy em entrevista no documentário Exit Through The Gift Shop

Essas premiações e reconhecimentos criaram expectativas diversas entre os fãs de Banksy e a mídia, que sempre espera do artista alguma intervenção chocante e de alto teor crítico. Durante a semana do Oscar apareceram desenhos em locais diversos, atribuídos a Banksy. Alguns foram até retirados dos locais de origem e vendidos pela internet, prática que já se tornou comum em relação à Street Art e que é abordada no próprio filme do Banksy. Além dessas intervenções, os fãs se viram frustrados durante a cerimônia do Oscar que terminou sem a esperada aparição do artista, ainda que em seus disfarces usuais.
O documentário (?), dirigido pelo elusivo artista de rua Banksy (que recentemente também fez a introdução polêmica dos Simpsons), narra a surpreendente, e supostamente real, história de Thierry Guetta, um videomaker  francês. Vivendo em Los Angeles, Guetta começa a registrar os expoentes da street art, como os considerados hoje estrelas Shephard Fairey e Space Invader, com o intuito de realizar um filme sobre eles. O auge da realização desse filme de Guetta foi encontrar e acompanhar Banksy. Neste ponto Guetta também começa a tornar-se um street artist e, de registrador ele passa a ser o registro.

 Thierry Guetta relata sua incursão pelo mundo da Street Art em Exit Through the Gift Shop, que será exibido no Cineclube Cascavel

Após a exibição de Cópia Fiel e A Comuna, com Exit Through the Gift Shop o Cineclube Cascavel conclui uma seleção de filmes que tem como objetivo abrir espaço a um questionamento fundamental da contemporaneidade: quais as possibilidades e potencialidades das formas de expressão, das formas de luta, e da busca de sentido e de representação que empreendemos no mundo como luta por um mundo melhor e uma realidade mais aceitável (?).



PROGRAMAÇÃO
DIA 12/04 – EXIT THROUGH THE GIFT SHOP
Terça-Feira 20h
Exit Through The Gift Shop | Bansky, Doc., EUA/Inlgaterra, 2010, 87’
Documentário assinado pelo mítico artista de rua Banksy, que traça a história de um movimento, a street culture. O documentário segue vários artistas, alguns dos quais considerados hoje estrelas, como Shephard Fairey , Space Invader e o próprio Banksy que apesar do anonimato é um dos mais famosos artistas britânicos. Ao mesmo tempo o filme questiona a relação entre arte e mercado e o que é ou não considerado autêntico hoje em dia.


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Terça-feira, 12 de abril de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul (EM FRENTE A PAMONHA PURA)
Debate com o público após a sessão
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: não fornecida
FORMATO: Legendado

Realização – ABD-GO
Parceria – CARAVÍDEO
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