sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sessão - Good Copy Bad Copy - dia 04/05/2010 - Próxima terça - ENTRADA FRANCA


DIREITOS AUTORAIS E COMPARTILHAMENTO DE BENS CULTURAIS

ENTRADA FRANCA

Terça-Feira, 04 de maio de 2010, às 19h30

Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia

Para iniciar o mês de maio, o Cineclube Cascavel propõe uma sessão em que será debatido um tema que vem sendo tratado há algum tempo, e recentemente de maneira mais aguda: o direito autoral e o compartilhamento de bens culturais.


Dj Girl Talk, um dos entrevistados do documentário Good Copy, Bad Copy

Na próxima terça-feira dia 04 de maio de 2010 apresentaremos o documentário Good Copy Bad Copy, dirigido por Andreas Johnsen, Ralf Chistensen e Henrik Moltke. O documentário é um dos mais consistentes sobre direitos autorais e cultura livre feito até hoje. Com entrevistas que vão desde o DJ Girl Talk, até o produtor nigeriano Charles Igwe e passando pelo presidente da International Federation of the Phonografic Industry, John Kennedy, o filme apresenta bem a tensão existente no debate atual entre detentores de conteúdo da indústria tradicional e artistas da nova indústria.

Quando se fala em compartilhamento de bens culturais, também se remete a cópia digital. Falar de cópia no contexto atual é falar de internet e cibercultura, de autoria e direito autoral, de remix e sample, de indústria cultural e cultura livre. Diversas questões são puxadas para dentro do mesmo debate e estimuladas por pontos de vistas que incluem ideologias, previsões – catastróficas ou utópicas – e, acima de tudo, questionamentos sobre a sobrevivência de uma das indústrias mais poderosas que se estabeleceu no nosso recém findado século XX – a indústria do entretenimento.

A lógica industrial da cultura, dominante ao longo do século 20, se baseia num esquema feroz de controle autoral (o copyright). Quando a tecnologia digital torna extremamente difícil esse controle, e aos lucros cada vez menores da indústria se equipara uma produção cultural descentralizada, diversificada e auto-gerenciada; quando a reação da indústria é uma dispendiosa campanha “contra a pirataria” – por vezes redundando em leis que já nascem mortas e atitudes como processar os próprios consumidores dos produtos que vendem – é aí que se pensa serem muito necessárias mudanças nestes costumes e leis, a fim de que elas pelo menos possam acompanhar – e não travar – o processo de criação cultural livre da sociedade. (Trechos inspirados no texto “Ciclo Copy, Right?” de Leonardo Foletto, http://baixacultura.org)

Esta é uma sessão que propõe, principalmente, envolver a sociedade goiana no amplo debate que vem sendo realizado acerca da reforma da lei de direitos autorais (lei nº 9.610/ 98). Este debate, promovido pelo Ministério da Cultura, vem sendo realizado através de seminários temáticos, reuniões setoriais e, em breve, passará por ampla consulta pública.

PROGRAMAÇÃO

DIA 04/05 – Direitos Autorais e Compartilhamento de Bens Culturais

Ter. 19h30

Good Copy, Bad Copy | Andreas Johnsen, Ralf Chistensen e Henrik Moltke, Dinamarca, 2007, Doc., 59’

O filme levanta questões delicadas relativas aos copyrights e a propriedade intelectual, trazendo interpretações tanto do ponto de vista dos entusiastas da cultura do remix quanto dos defensores da manutenção do status quo dos direitos autorais. Alguns dos entrevistados pelos cineastas dinamarqueses são o DJ e produtor musical Girl Talk, Dr. Lawrence Ferrara, diretor do departamento de música da Universidade de Nova Iorque, Lawrence Lessig, autor do livro Cultura Livre e criador do Creative Commons, Charles Igwe, produtor cinematográfico de Lagos, Nigéria, Dan Glickmann, representante da Motion Picture Association of America (MPAA),e os brasileiros Rolando Lemos, professor de direito da Fundação Getúlio Vargas, e DJ Dinho Tupinambá, um dos mais conhecidos personagens do tecnobrega do Pará. A questão central do filme pode ser resumida na busca pelo difícil equilíbrio entre a proteção de alguns direitos dos ditos autores de obras intelectuais e o direito das gerações futuras de poder criar livremente a partir do que já foi produzido nos muitos milhares de anos em que o homem habita este planeta.


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ENTRADA FRANCA

Segunda-Feira, 04 de maio de 2010, às 19h30

Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia

Debate com o público após a sessão

Realização - ABD-GO

Parceria - CARAVÍDEO

Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Sebrae-GO, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC

Siga no twitter: cinecascavel

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Programação - Maio de 2010

PROGRAMAÇÃO


DIA 04/05 – Direitos Autorais e Compartilhamento de Bens Culturais
Ter. 19h30

Good Copy, Bad Copy | Andreas Johnsen, Ralf Chistensen e Henrik Moltke, Dinamarca, 2007, Doc., 59’
O filme levanta questões delicadas relativas aos copyrights e a propriedade intelectual, trazendo interpretações tanto do ponto de vista dos entusiastas da cultura do remix quanto dos defensores da manutenção do status quo dos direitos autorais. Alguns dos entrevistados pelos cineastas dinamarqueses são o DJ e produtor musical Girl Talk, Dr. Lawrence Ferrara, diretor do departamento de música da Universidade de Nova Iorque, Lawrence Lessig, autor do livro Cultura Livre e criador do Creative Commons, Charles Igwe, produtor cinematográfico de Lagos, Nigéria, Dan Glickmann, representante da Motion Picture Association of America (MPAA),e os brasileiros Rolando Lemos, professor de direito da Fundação Getúlio Vargas, e DJ Dinho Tupinambá, um dos mais conhecidos personagens do tecnobrega do Pará. A questão central do filme pode ser resumida na busca pelo difícil equilíbrio entre a proteção de alguns direitos dos ditos autores de obras intelectuais e o direito das gerações futuras de poder criar livremente a partir do que já foi produzido nos muitos milhares de anos em que o homem habita este planeta.


DIA 11/05 – ANARCOCINE
Ter. 19h30
Sessão avessa à Curadoria

Sessão em que os filmes exibidos serão aqueles que forem apresentados/inscritos na hora e local da sessão, sem o poder de curadoria, sendo usado apenas o critério de tamanho do filme, com limite de até 15 min.
A sessão será aberta com música mecânica, bar e as inscrições do primeiro bloco de filmes às 18h. O primeiro bloco de filmes será exibido às 19h, em ponto, tendo em torno de 40 min. Às 19h40 serão abertas as inscrições para o segundo bloco, que será exibido às 20h, podendo ter filmes que possam ter sobrado do primeiro bloco. Às 20h40 serão abertas as inscrições do terceiro e último bloco, que será exibido às 21h. Às 21h40 show do grupo Vida Seca.


DIA 18/05 – SERTÃO VIRA CINEMA
Terça 19h30

Aboio | Marília Rocha, Doc., MG, 2005, 71 min
No interior do Brasil, adentrando as extensões semi-áridas da caatinga, há homens que ainda hoje conservam hábitos arcaicos, como o costume de tanger o gado por meio de um canto de nome aboio. O filme aborda a música, a vida, o tempo e a poesia dos vaqueiros do sertão.


DIA 25/05 – CIRCUITO GO - RETROSPECTIVA MOSTRA ABD CINE GOIÁS
Terça 19h30
Sessão em Rede Estadual

A última sessão do mês será realizada, de agora em diante, em circuito com mais vários cineclubes em atividade por todo o Estado de Goiás. Os cineclubes de Goiás realizarão, sempre na última semana do mês, suas sessões com uma programação comum, visando demonstrar a capacidade de articulação dos cineclubes e a existência sólida e capilar de um circuito de exibição não comercial em Goiás.
Os filmes serão estipulados a partir das últimas edições da Mostra ABD Cine Goiás, em função de sua realização próxima durante o XII Fica.
A exibição será seguida de show com o cantor José Teles e bar.

sábado, 24 de abril de 2010

Sessão dia 26/04 - EXTRAORDINARIAMENTE NO CINE CULTURA Segunda-feira - Lançamento do curta "Nada é o que parece"


ENTRADA FRANCA

Segunda-Feira, 26 de abril de 2010, às 20h

Cine Cultura – AGEPEL – Praça Cívica, 02 - Centro - Goiânia – GO

O Cineclube Cascavel/ABD-GO em parceria com o Cine Cultura/Agepel promoverá a sessão de lançamento do filme Nada é o que parece, com roteiro original de Eduardo Benfica, e adaptação e direção de Marcelo Benfica, no dia 26 de abril às 20h, no espaço Sala Eduardo Benfica do Cine Cultura no Centro Cultural Marieta Telles.

Serão realizadas duas exibições consecutivas do curta e em seguida debate com o público presente e o diretor Marcelo Benfica.

Ao final do debate será lançado do livro A Imprensa alternativa e a Comunicação Comunitária em Goiás, também de Marcelo Benfica, cujo título obteve incentivo via Lei Goyazes e edição pela PUC-GO/Kelps.

PROGRAMAÇÃO

Nada é o que parece | Marcelo Benfica, Fic., 2010, GO, 15'

O curta-metragem ficção Nada é o que parece, a partir da adaptação do roteiro original do crítico de cinema Eduardo Benfica, aborda a fenomenologia do processo de criação artística e intelectual. Utiliza-se do recurso narrativo da metalinguagem e do dialogo com os diversos campos da arte, culminando numa homenagem explicita ao cinema, a sétima arte. A personagem central vive um impasse, onde realidade e imaginação se fundem e a temporalidade deixa de ser linear. A partir dos encontros e desencontros de um grupo de amigos que freqüentam os mesmos lugares e paisagens da capital, espaços sociais urbanos e paisagens até então “invisíveis”, despercebidos e “desconhecidos”, são transformados em lugares. As fronteiras entre vida e arte, o cinema e as outras artes, são flexibilizadas em uma abordagem poética da cultura de jovem e do imaginário social-urbano em Goiânia. O diálogo também se dá com o espectador que é chamado a decifrar o jogo de (des) construção permanente que se lhe apresenta, pois Nada é o que parece.

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ENTRADA FRANCA

Segunda-Feira, 26 de abril de 2010, às 20h

Cine Cultura – AGEPEL – Praça Cívica, 02 - Centro - Goiânia – GO

Debate com o público após a sessão

Realização - ABD-GO e Agepel

Parceria - CARAVÍDEO

Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Sebrae-GO, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sessão - dia 20/04/2010 - Lemon Tree seguido de debate com Ivone Gebara




LEMON TREE

seguido de debate com a teóloga Ivone Gebara



ENTRADA FRANCA

Terça-Feira, 20 de abril de 2010, às 19h30

Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia


O Cineclube Cascavel apresenta na próxima sessão o longa-metragem Lemon Tree, dirigido e produzido por Eran Riklis. O filme discute a difícil situação Palestina-Israel a partir de duas personagens mulheres, uma viúva palestina que contesta firmemente o Governo de Israel ao ver ameaçada sua plantação de limões, e uma judia que discorda do seu marido Ministro de Defesa de Israel, vizinhos da viúva palestina.

Após a exibição a teóloga Ivone Gebara conduzirá o debate. Nascida em São Paulo, em 1944, vive no Nordeste brasileiro desde 1973. Ivone é doutora em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e outra vez doutora em Ciências Religiosas pela Universidade Católica de Louvin (Bélgica). Descendente de libaneses e sírios, a filósofa e doutora em teologia lecionou durante 17 anos no Instituto de Teologia do Recife, até sua dissolução, decretada pelo Vaticano, em 1989. Ivone contribuiu na elaboração da Teologia da Libertação, e mais tarde se tornou adepta da Teologia Feminista e vem realizando palestras e publicando diversos livros e artigos que discutem as questões de gênero e religião.

Ivone Gebara, teóloga e feminista, conduzirár o debate após a exibição de Lemon Tree


PROGRAMAÇÃO

Lemon Tree | Eran Riklis, Fic., 2008, Israel/Alemanha/França, 106' Salma (Hiam Abbass), uma viúva Palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel (Doron Tavory), se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do ministro e por isso precisam ser derrubados. Salma leva o caso à Suprema Corte de Israel para tentar salvar a plantação.


A atriz Hiam Abbass como a personagem Salma, em sua plantação de limões

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ENTRADA FRANCA

Segunda-Feira, 20 de abril de 2010, às 19h30

Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia

CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS

Debate com o público após a sessão

Realização - ABD-GO

Parceria - CARAVÍDEO

Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Sebrae-GO, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC

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quarta-feira, 14 de abril de 2010

ESPECIAL - Cine Cultura e Cineclube Cascavel - A Sea Change - 15/04 - 20h - Entrada Franca


A Sea Change

de Barbara Ettinger

Filme vencedor do XI FICA

Sven Huseby na Noruega durante filmagens de A Sea Change, primeiro filme sobre a acidificação do oceano.


ENTRADA FRANCA

Quinta-Feira, 15 de abril de 2010, às 20h

Local: Cine Cultura – AGEPEL – Praça Cívica, 02 - Centro - Goiânia – GO

Após a exibição do filme será realizado debate promovido pelo Cineclube Cascavel e ABD-GO com a presença do diretor de fotografia Daniel Dela Calle.

Rodado no formato docudrama – uma mistura de documentário e ficção –, o filme acompanha o educador norueguês radicado nos Estados Unidos, Sven Huseby, que fica aturdido ao ler um artigo sobre a acidificação dos oceanos em consequência da poluição por dióxido de carbono (CO2).

A cineasta segue Huseby em sua jornada em busca de explicações e respostas, que, à medida que aparecem, deixam o educador e o público cada vez mais perplexos.

Ao participar de uma conferência de oceanógrafos em Seattle, nos Estados Unidos, Huseby descobre que o oceano absorveu 118 milhões de toneladas cúbicas de CO2 em 200 anos, 43% disso apenas nas duas últimas décadas, e que a maior ameaça desta mudança é a completa extinção da vida marinha.

"A comunidade científica cometeu um erro ao subestimar os efeitos da absorção de dióxido de carbono pelo oceano. As consequências são imprevisíveis", afirma um dos cientistas reunidos em Seattle.

Entre outros efeitos, a água mais ácida dissolve a concha de mariscos e outros animais marinhos, como os corais, que podem simplesmente deixar de existir dentro de 50 anos, segundo cálculos de alguns oceanógrafos. No caso dos pterópodes, pequenos moluscos de menos de um centímetro protegidos por uma fina concha, a situação é ainda mais grave: por estarem na base da cadeia alimentar de milhares de espécies, sua extinção causaria um dano irreparável.

No final do filme, Ettinger mostra exemplos de investimento na produção de energia limpa, essencial para conter as emissões de CO2. Huseby mostra ainda iniciativas bem sucedidas de implantação de energias limpas tradicionais, como a solar e a eólica, e de fontes menos conhecidas, como a geotérmica e a que utiliza a força das ondas do mar.

Para saber mais sobre o filme e assistir ao trailer visite: http://www.aseachange.net/

PROGRAMAÇÃO

A Sea Change | Barbara Ettinger, doc., EUA, 2009, 83 min

O filme relata a trajetória do educador norueguês radicado nos Estados Unidos que fica aturdido ao ler um artigo sobre a acidificação dos oceanos em consequência da poluição por dióxido de carbono. O documentário relata sua jornada em busca de explicações e respostas, fala ainda dos efeitos nocivos da poluição nos oceanos.

Sven Huseby e o neto Elias na California durante as filmagens de A Sea Change.


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ENTRADA FRANCA

Data e horário: Quinta-Feira, 15 de abril de 2010, às 20h

Local: Cine Cultura – AGEPEL – Praça Cívica, 02 - Centro - Goiânia – GO

Após a exibição debate com o diretor de fotografia do filme Daniel Dela Calle.

Realização – Cine Cultura - AGEPEL e ABD-GO