sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

REUNIÃO do Cineclube Cascavel | Convite | Dia 17/12/2011 | 16h | Pamonharia Pamonha Pura

REUNIÃO DO CINECLUBE CASCAVEL


Data: 17/12/2011
Local: Pamonharia Pamonha Pura, rua 83, Em frente ao Centro Cultural Cara Vídeo (n. 361), St. Sul
Horário: 16h

Olá pessoal,

Conforme anunciado na última sessão, a equipe de organização do Cineclube Cascavel se reunirá no dia 17 de dezembro, neste sábado, para fazer um balanço dos últimos meses de atividade e para pensar as próximas atividades do Cineclube.

Gostaríamos de aproveitar o momento e convidar todos que acompanham e que se sentem público do Cascavel para participarem também da reunião.

Anote aí: sábado próximo, dia 17 de dezembro, às 16h na Pamonha Pura, em frente ao Centro Cultural Cara Vídeo. Reunião do Cineclube Cascavel.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sessão Especial | Dia 13 de Dezembro – Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo | Troca Oculta de Filmes do Cascavel | 20h | ENTRADA FRANCA


ENTRADA FRANCA
Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul

O Cineclube Cascavel encerra suas atividades do ano de 2011 com uma sessão especial na próxima terça-feira, dia 13 de dezembro às 20h, com a exibição do longa-metragem Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Karim Aïnouz em codireção com Marcelo Gomes, seguido de debate com os presentes e Troca Oculta de Filmes do Cascavel. A sessão contará também com BAR, DJ e VJ.
 A aventura filmográfica afetiva de Marcelo Gomes (de "Cinemas, Aspirinas e Urubus", 2005) e Karim Aïnouz (de "Madame Satã", 2002, e "O Céu de Suely"), pretendia mostrar como era o sertão onde os avós dos diretores nasceram. Naturais do litoral nordestino, eles nunca haviam pisado na terra seca do agreste antes das filmagens, no fim dos anos 90. Ali, lançaram mão de técnicas de documentação muito pessoais, se utilizando de diversos suportes de captação para registrar as cenas, misturando imagens digitais, de película e polaroids. As imagens começaram a ser captadas antes mesmo que seus primeiros filmes fossem trabalhados. São cenas registradas na Bahia, Sergipe, Ceará, Alagoas e Pernambuco. A princípio, o material foi concebido para um projeto do Itaú Cultural que, em 2004, se transformou no curta de documentário Sertão de Acrílico Azul Piscina, de 26 minutos. Como se não soubessem o que fazer com todo o material gravado, o guardaram para seguir projetos paralelos. A ideia de um longa, no entanto, perdurou.
Reunidas num baú de preciosidades, elas foram montadas e remontadas num quebra-cabeça que foi se transformando em algo completamente diferente da intenção original. E que só virou história a partir da narração de um protagonista que empreende uma jornada pessoal de transformação - motivada por uma viagem. Feita porque precisa e porque ama, como diz o título do filme. É um road-movie (filme de estrada), mas inovador na forma e na estética. Um road-movie poético experimental que demorou dez anos para ficar pronto.
Imagem do road movie Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo, que será exibido em sessão especial dia 13 no Cineclube Cascavel

Em 2008, os diretores se debruçaram sobre as cenas para amarrá-las com uma narrativa, um protagonista (Irandhir Santos, ator revelação de Besouro e Quincas Berro D’Água), um roteiro. Não por coincidência, o espectador mais sensível consegue perceber que cenas e narrativa foram concebidas em tempos e lugares diferentes. As primeiras são o testemunho dos diretores – e aqui há, inclusive, entrevistas e cenas que tentam retratar a alma do fotografado. A segunda, uma forma de traduzir essas cenas em arte. “Imaginamos um filme que pudesse produzir a sensação de estarmos ali, que pudesse retratar o encantamento e, ao mesmo tempo, o estranhamento de mergulhar naquele lugar. Era importante um filme à flor da pele, pessoal, artesanal, improvisado…”, afirmam os diretores. Nisso, não resta dúvida que tiveram sucesso.
Viajo porque preciso, Volto porque te amo é uma viagem original e inesquecível, uma busca de um homem em torno de si mesmo e da saudade que o corrói, mas também o movimenta. O filme é todo em primeira pessoa, ordenando as imagens documentais, com uma história ficcional contada através de narração em off.  As múltiplas imagens (que os diretores coletaram entre 1999 e 2009) são fragmentadas, efêmeras e instáveis, tais quais os sentimentos conflituosos do personagem em relação à esposa – que ao mesmo tempo ama e odeia, que ora deseja retornar para casa, ora prefere que a pesquisa de campo nunca termine.
Os diretores Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, conhecidos por filmes como O Céu de Suely e Cinema, Aspirinas e Urubus, co-dirigem o longa Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo
 
Logo após a sessão, teremos debate com o público presente sobre o filme exibido e em seguida a Troca Oculta de Filmes do Cascavel.

REGRAS DA TROCA OCULTA DE FILMES
         A ideia é que cada pessoa leve um ou mais filmes para a sessão, para que ao final troquemos os filmes ocultamente. Funcionará da seguinte forma:
 - Os filmes deverão ser entregues em DVD (não importando a origem da gravação, nem o gênero e a classificação do filme);
- Após o debate, será feito um sorteio de números correspondente à quantidade de pessoas presentes à sessão;
- Conforme a ordem da numeração, cada pessoa se dirigirá aos filmes e escolherá o de sua preferência ou, a partir da segunda pessoa, escolher entre os filmes já selecionados por outra pessoa. Esta fase da brincadeira segue até se esgotarem os filmes ou as pessoas sorteadas.
 ATENÇÃO: Não deixe de levar um filme e, se possível, leve mais de um, para que todos saiam com pelo menos um filme no final.

PROGRAMAÇÃO
DIA 13/12 – Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo | 20h | Terça-feira | ENTRADA FRANCA

Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo | Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, Ficção, BRA, 2009, 75 minutos.

Sinopse: Recém-separado da mulher, o geólogo José Renato é enviado para realizar uma pesquisa de campo em que terá que atravessar todo o sertão nordestino. O objetivo é avaliar o possível percurso de um canal que será construído a partir do desvio das águas do único rio caudaloso da região. Para muitos dos habitantes, o canal será uma solução, uma possibilidade de futuro e esperança. Mas para aqueles que moram próximo ao novo canal, ele significa desapropriação, partida, perda. Muitos lugares por onde José Renato passa serão submersos; muitas famílias que ele encontra serão removidas. O geólogo começa a se identificar com o vazio, o abandono e o isolamento dos locais por onde passa.
Direção e Roteiro:  Karim Aïnouz e Marcelo Gomes
Fotografia: Heloísa Passos
Montagem: Karen Harley
Música: Chambaril
Elenco: Irandhir Santos
Produtor: João Vieira Jr., Daniela Capelato
Produção: Rec Produtores Associados e Daniela Capelato

Entrevista de Marcelo Gomes à revista BRAVO!, durante o Segundo Festival Internacional de Cinema de Paraty:
Trailer:

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Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul (EM FRENTE A PAMONHA PURA)
Debate com o público após a sessão
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

FILME :: BAR :: DJ :: VJ :: Troca Oculta de Filmes do Cascavel após a exibição

Realização – ABD-GO
Parceria – CARAVÍDEO
Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC
Siga no twitter: @cinecascavel

sábado, 3 de dezembro de 2011

Sessão dia 06 de Dezembro - CURTAS ANAPOLINOS | (ENTRE) | Ouro em Outono | A Lenda da Mata | 20h | Debate com Realizadores | ENTRADA FRANCA


CURTAS ANAPOLINOS

(ENTRE),

Ouro em Outono e

A Lenda da Mata


ENTRADA FRANCA
Terça-feira, 06 de Dezembro de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul

O Cineclube Cascavel apresenta na próxima terça-feira, dia 06 de dezembro às 20h, em parceria com o Cineclube Xícara da Silva, os curtas-metragens (ENTRE), de Wanessa Achkar e Carlos César (Cesinha), Ouro em Outono, de Eduardo Rosário, e A Lenda da Mata, de Jaqueline Domingues e Jonathas Veloso. Os três curtas participaram do 1º Festival de Cinema de Anápolis realizado pela Secretaria de Cultura entre os dias 12 à 18 de abril de 2011.
“Dirigido e produzido por Carlos César e Wanessa Achkar, o Curta (ENTRE) foi o primeiro trabalho cinematográfico da dupla de publicitários. Com duração de 13 minutos, a obra aborda temas cotidianos vividos pelo "Sujeito" - Marcus Anoli, personagem "quarentão", bem no meio do ciclo da vida que vive entre o saudosismo com o passado e sem perspectiva de futuro. Nessa figura, denota-se a forma como a humanidade caminha no processo entre a vida e a morte, não num momento de sobrevivência, mas no período desde que vem ao mundo e vai embora dele. Com o subtítulo - Se nascemos, existimos... se existimos, morreremos, o filme nos leva a uma reflexão sobre o modo de se viver o presente que é todo esse período ENTRE a vida e a morte...
Eleito pelo júri oficial, formado por famosos (entre eles, Neusa Borges, o diretor João Batista de Andrade), o filme ganhou como melhor curta metragem de produção local o troféu, mais o prêmio de R$ 36.000 destinado à produção de outro curta para abrir o Festival de Cinema de 2012.”
Ouro em Outono, de Eduardo Rosário e sua equipe, constaram que artes são quase como que indivíduos únicos, com particularidades que devem ser respeitadas. “Há evidente respeito aos modos do cinema, com tentativas que transitaram dentro do que se espera na hora da constatação do resultado: há bons enquadramentos; uma busca incessante (e bastante complexa) de manter os personagens (principalmente a atriz) sob foco próximo, por vezes muito próximos, o que embuti um sentido de noção das possibilidades que as lentes devem ter na hora de capturar e "potencializar" emoções e expressões (tal procedimento se dá por boa extensão do filme, e chega a ser emocionante ante o resultado obtido - pensando nas dificuldades em trabalhar com elementos e ferramentas novas, que eles devem ter tido, haja vista serem oriundos do teatro); e existiu "inconformismo" na hora de bolar o sentido narrativo (a ordem em que a história iria ser apresentada), o que gera surpresa ante a utilização da narração circular, com elipses curtas que trazem e levam a situação encenada ao passado e ao presente, sem permitir acomodação aos espectador.”
A Lenda da Mata é um filme feito como trabalho universitário de conclusão de curso, em uma escola de publicidade, e é singelo, contando com a presença de atores mirins e dois avós jovens, para contar uma lenda regional, e retratar, tendo-a como pano de fundo, bastante bem o modo de vida que deve ser regra nas regiões de meio rural, na transferência do lado urbano infantil se deslocando para a bela aventura que é a ida ao campo (principalmente por representar visita aos avós); e que tem bastante humor para a solução de alguns “conflitos dramáticos” engendrados.
Com mais essa sessão, o Cineclube Cascavel, em parceria com o Cineclube Xícara da Silva, continua a viabilizar o acesso do público aos filmes brasileiros. Logo depois da sessão, teremos debate com os realizadores sobre os filmes exibidos. O Cineclube Cascavel é na Rua 83Setor Sul, no Centro Cultural CARA Vídeo, e suas sessões ocorrem todas as terças-feiras, às 20 horas.
 
PROGRAMAÇÃO
DIA 06/12 –  CURTAS ANAPOLINOS – (ENTRE) | Ouro em Outono | A Lenda da Mata | 20h | Terça-feira | ENTRADA FRANCA

(ENTRE) | Carlos César e Wanessa Achkar, Ficção, Anápolis, 13 minutos.

Sinopse: (ENTRE) é um curta metragem dirigido e produzido por Carlos César e Wanessa Achkar, em que o ator Marcus Anoli vive o "Sujeito". Personagem "quarentão", bem no meio do ciclo da vida que vive entre o saudosismo com o passado e sem perspectiva de futuro. Nessa figura, denota-se a forma como a humanidade caminha no processo entre a vida e a morte, não num momento de sobrevivência, mas no período desde que vem ao mundo e vai embora dele. Todos estamos nesse parêntese - se nascemos, existimos... se existimos, morreremos.
Direção: Wanessa Achkar e Carlos César (Cesinha)
Elenco: Marcus Anoli, Richard Diogo,
Direção de Arte, Roteiro, Cenografia, Montagem, Animação e Produção executiva: Wanessa Achkar
Fotografia: Carlos César (Cesinha)
Figurino: Marcus Anoli
Som, Trilha sonora e Música original: Sheldon Feitosa

Ouro em Outono | Eduardo Rosário, Ficção, Anápolis, 11 minutos.

Sinopse: Ana(Nayce M. Diniz) é uma jornalista bem conceituada que namora um publicitário chamado Ivan (Eduardo Rosário). Num momento quando ela está trabalhando em seu novo romance, recebe uma ligação do seu namorado mas é surpreendida por uma voz de um outro homem misterioso chamado carlos (Paulo M. Cardoso). A partir desse momento as coisas ficam fora de controle e tudo pode acontecer.
Elenco: Eduardo Rosário, Nayce Martins Diniz, Paulo Márcio Cardoso
Roteiro e Produção Executiva: Artemídia
Fotografia: Eduardo Rosário
Som e Cenografia: Geraldo Júnior Ferraz

A Lenda da Mata | Jaqueline Domingues e Jonathas Veloso, Ficção, Anápolis, 35 minutos.

Sinopse: Um grupo de crianças foi passar um fim de semana no sítio do avô, que os conta sobre uma famosa lenda da região. As crianças resolvem entrar na mata para conferir a história do avô, mas ele descobre a aventura dos netos e também entra na mata para brincar com eles, fingindo ser o pai do mato. O que ninguém esperava era que o menor e mais medroso da turma se perdesse na mata, e conhecesse um amigo muito especial.
Elenco: Murilo Ribeiro, Júlio Wilson, Luana Pires, Laura de Souza, Stéfany de Mônaco, Iêda Queiroz, Paulo Braga, Selma Luma, Daniel Antônio, Jonathas Veloso, Luana Crispim, Sarah Nancy
Produção executiva: Jaqueline Domingues e Jonathas Veloso
Roteiro: Jaqueline Domingues
Direção de Arte, Fotografia, Som, Animação, Montagem e Trilha Sonora: Jonathas Veloso
Cenografia e Figurino: Camila Luiz e Milena Ferreira
Música original: Acervo Broadcast Production Music Library
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Terça-feira, 06 de Dezembro de 2011, às 20h
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul (EM FRENTE À PAMONHA PURA)
Debate com os realizadores após a sessão
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

Realização – ABD-GO
Parceria – CARAVÍDEO
Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC
Siga no twitter: @cinecascavel