segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Semana 24 a 29 de agosto - Perro Loco

Pessoal,

novamente o cineclube Cascavel deixa de lado a sessão semanal, aquela toda terça 19h30 que não falha, mas vez ou outra abre mão da irrepreensível regularidade por motivos nobres ou urgentes.

É o caso desta semana, em que temos o Perro Loco, importantíssimo Festival de Cinema Universitário Latino-Americano, que acontece na Universidade Federal de Goiás, em sua terceira edição - http://www.perroloco.com.br/2009/index.php .

O cineclube Cascavel acompanhará o festival, com o objetivo principal de captar filmes para nossas futuras sessões.

A programação está imperdível, principalmente a paralela, que vai informada abaixo. Assim, estão todos convidados a comparecerem na abertura, que será bem na terça, amanhã, 19h lá no Cine UFG (Campus II), com o curta "Como se Morre no Cinema", de Luelane Loiola Corrêa.


Nos vemos lá!

Atenciosamente,

Luiz Felipe Mundim



Mostra Paralela

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.


Memórias do subdesenvolvimento (25 / 08 / 09_Terça-feira / 15h)

97min, 35mm, Documentário, 1968, Cuba, Dir. Tomás Gutiérrez Alea

Sinopse: Retrato lúcido e poético de Cuba no começo dos anos 60, Memórias do Subdesenvolvimento é considerado um clássico do cinema latino-americano. O mestre Tomás Gutiérrez Alea oferece um olhar ao mesmo tempo carinhoso e crítico sobre os rumos da revolução de Fidel Castro, narrado pelos olhos de Sérgio, um homem que aos 38 anos se vê subitamente sozinho em Havana, depois que sua mulher e seus pais resolvem migrar para os Estados Unidos. Ao acompanhar Sérgio, o espectador é convidado a passear pelas ruas da capital cubana e a encontrar personagens reais, num filme que mistura com habilidade recursos da ficção e do documentário.

______________________________________________________________________________________________________________


Como se Morre no Cinema (25 / 08 / 09_Terça-feira / 19h)

20min, 35mm, Documentário, 2002, Brasil, Dir. Luelane Loiola Corrêa


Sinopse: Memórias do papagaio que participou da filmagem do clássico brasileiro Vidas Secas, em 1962, quando atuou ao lado da cachorra Baleia.


_______________________________________________________________________________________________________________


Canção de Baal (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 09h30min)

77min, Ficção, 2009, Brasil, Dir. Helena Ignez

Sinopse: Poeta e cantor, Baal recebe convite de Meck, madeireiro predador, para um jantar oferecido em sua homenagem. Sarcasticamente recusando propostas que levariam à sua ascensão social, escandaliza os convidados, cortejando a mulher de Meck. Optando por uma vida de outsider, gozador da vida, Baal preenche seus dias com casos amorosos com belas mulheres e com um homem, apaixonando-se por ele ao ponto de quase o matar com seu ciúme. Nessa fábula musical antropofágica ouve-se a voz do próprio Bertolt Brecht e a entrevista de Einstein no Brasil, onde teria sido comprovada a Teoria da Relatividade.

Debate com a Diretora Helena Ignez

Com 40 anos de produção com inclusão nos vários campos da arte cênica e cinematográfica foi homenageada em 2006, pelo 20º FESTIVAL DE FILMS DE FRIBOURG, Suíça, onde foram exibidos 25 filmes em que atuou, produziu ou dirigiu. Helena Ignez atuou em importantes filmes nacionais, como "O Pátio", que marcou a estréia do cineasta Glauber Rocha no cinema e O Bandido Da Luz Vermelha e A Mulher de Todos de Rogério Sganzerla. A atriz é considerada a "musa do cinema brasileiro", tendo atuado nas vanguardas cinematográficas de cineastas como Rogério Sganzerla, Júlio Bressane e Glauber Rocha. Conhecida por seu estilo próprio de atuar, debochado e extravagante, Ignez fez história no Cinema, tornando-se a protagonista das subversões e experimentações da sétima arte nas décadas de 60 e 70. O filme "Canção de Baal" marca sua estréia como diretora de longa metragem. Além de dirigir "Canção de Baal", a atriz também foi responsável pelo roteiro do longa-metragem.


____________________________________________________________________________________________________________

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.


O Jumento Santo e a cidade que se acabou antes de começar (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 12h)

11min, Animação, 2007, Brasil, Dir. Léo D. e William Paiva


Sinopse: Quando Deus resolve criar o mundo, as coisas acabam não saindo como planejado. O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento Limoeiro vem a terra pra dar um jeito na humanidade, que depois de sucumbir à tentação do capeta, acaba botando o mundo em desordem.


_____________________________________________________________________________________________________________


Olho por olho (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 12h)

20min, 16 mm, Ficção, P&B, 1966, Brasil, Dir. Andrea Tonacci


Sinopse: Um grupo de amigos de classe média rodando de carro pela cidade de São Paulo reage ao sentimento de impotência e frustração que lhes invade a vida. Utilizando uma amiga como isca para atrair uma vítima qualquer, fazem dela objeto de liberação da própria alienação e agressividade moral contida. O inconsciente ritual/consumo de lazer/violência torna-se hábito diário diante da condicionada impotência imposta por um sistema de valores repressivos.


______________________________________________________________________________________________________________



Juvenília (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 12h)

7min, 35mm, Ficção, 2004, Brasil, Dir. Paulo Sacramento

Sinopse: Cáspite!


Ave (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 12h)

5min, 16mm, Ficção, 1992, Brasil, Dir. Paulo Sacramento

Sinopse: Faze o que tu queres há de ser tudo da lei.



Presença do Diretor Paulo Sacramento


Diretor do longa-metragem documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro (auto-retratos), filme amplamente premiado no Brasil e no exterior: Melhor Filme das competições Nacional e Internacional do É Tudo Verdade, Melhor Filme em Leeds, Melhor Documentário em Malaga, Melhor Documentário de Diretor estreante no Los Angeles Latino e Melhor Diretor estreante em Documentário no Festival de Tribeca, entre outros.

Produziu e montou os filmes Amarelo Manga (de Cláudio Assis), A Concepção (de José Eduardo Belmonte) e Encarnação do Demônio (de José Mojica Marins). Montou os longa-metragens Tônica Dominante (de Lina Chamie), Cronicamente Inviável e Quanto Vale ou é por Quilo? (de Sérgio Bianchi), Querô (de Carlos Cortez), Chega de Saudade (de Laís Bodanzky) e É Proibido Fumar (de Anna Muylaert).


______________________________________________________________________________________________________________

Mudernage (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 12h)
52min, Documentário, 2009, Brasil, Dir. Marcela Borela


Sinopse:
Uma reflexão sobre a experiência moderna nas artes plásticas em Goiás a partir de uma diversidade de olhares que se deslocam do presente para o passado. Uma reflexão sobre a modernização das artes na periferia central do Brasil. Um ato, uma ação em direção a realidade artística de um lugar e ao seu passado constitutivo. Um canto de amor e ódio a uma cidade: a jovem metrópole. Goiânia, revestida de futuro, visita seu recente passado sob os olhares vorazes de diversos artistas e da documentarista Marcela Borela.

Presença da Diretora Marcela Borela
Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela FACOMB - Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG - Universidade Federal de Goiás; Especialista em História Cultural e Mestranda em História pela FCHF - Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da UFG, trabalhando nas áreas de estética, teoria do cinema, teoria da imagem, história visual, história cultural e história da arte. Trabalhou em diversos curtas-metragens como diretora de arte, produtora, roteirista e diretora desde 2004. Seu primeiro longa-documentário "MUDERNAGE", foi possível por vencer o concurso DOC TV IV. É uma das produtoras do DESBITOLA - Ciclo de Debates do Cinema Goiano.


_______________________________________________________________________________________________________________


Blá Blá Blá (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 19h)

26min, 16mm, P&B, Ficção, 1968, Brasil, Dir, Andrea Tonacci


Sinopse: Feito para integrar um longa-metragem, dividindo a autoria com mais dois cineastas, este média-metragem faz uma forte crítica à política daquele período de recrudescimento da censura e forte diminuição da liberdade de expressão. Num momento como esse, de choque entre o poder e a resistência, alguns filmes procuraram fazer contato com a guerrilha, recusando a passividade e o registro dramatúrgico rigoroso e comum. Quem assistir a Blá, blá, blá ou a seus parentes de gênero comprometido com a fluidez narrativa, com o jogo convencional da ação e reação, vai perder o trem das imagens.


_________________________________________________________________________________________________________


Horror Palace Hotel (26 / 08 / 09_Quarta-feira / 19h)

40 min, S-8, Documentário, 1978, Brasil, Dir. Jairo Ferreira


Sinopse: Filmado por Jairo Ferreira e Rogério Sganzerla o documentário foi realizado durante a mostra "O Horror Nacional", no XI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em julho de 1978. A metafísica de bar segundo Francisco Luís de Almeida Salles, o Presidente. A continuidade da luminosidade por Rogério Sganzerla. O gênio e a obra de arte incompleta na visão de José Mojica Marins. Com inter-vistas de Rudá de Andrade, Ivan Cardoso, Júlio Bressane, Elyseu Visconti, Neville d'Almeida, entre outros.


__________________________________________________________________________________________________________

Za 05 - Lo viejo y Lo nuevo (27 / 08 / 09_Quinta-feira / 12h)

77min, Documentário, 2006, Cuba/Argentina, Dir. Fernando Birri

Sinopse: Definido pelo autor como um "mega clip" em tributo a Cesare Zavatini, Za 2005 não é um filme sobre Zavatini, mas foi inspirado em sua poética. Como uma metáfora para conjugar dois termos aparentemente antagônicos - a memória e o futuro -, Birri monta uma colagem com sequências de filmes representativos do Novo Cinema Latino-americano, aliados aos trechos de documentários e teses realizados por alunos da "Escuela de Tres mundos", como é chamada a EICTV.


___________________________________________________________________________________________________________


Anabazys (27 / 08 / 09_Quinta-feira / 19h)

90min, 35mm, Documentário, 2007, Brasil, Dir. Joel Pizzini e Paloma Rocha

Sinopse: ANABAZYS é um prolongamento de A Idade da Terra, (1980), o filme-testamento de Glauber Rocha, na medida em que recria a memória em torno da gênese e produção do filme. Não se trata apenas de um tributo, mas sim de um ensaio reflexivo sobre o método de um artista no apogeu de sua expressão polytico-poétyka. Narrado em primeira pessoa pelas "vozes" de Glauber, ANABAZYS experimenta as suas lições visionárias através da participação do elenco, equipe técnica e colaboradores, que revisitam o imaginário de "A Idade da Terra". O ensaio incorpora cenas inéditas extraídas das sessenta horas do material bruto não aproveitadas na montagem e que flagram a dicção delirante do cineasta em plena filmagem. Além de investigar as motivações estéticas e a luta incansável de Rocha pela liberdade no país, ANABAZYS procura examinar ainda as raízes dos pré-conceitos forjados historicamente para excluir o filme do circuito cinematográfico. Um filme sobre um filme onde o autor assume também o papel de ator de sua verdade historyka. Um filme com Glauber Rocha

Debate com o Diretor Joel Pizzini

Nascido no Rio de Janeiro, em 1960, realizou vários filmes documentais que lhe valem um reconhecimento internacional. Cineasta e professor de cinema; recebeu diversos prêmios pelo filme 500 Almas (2004). Participou da Bienal 50 Anos, em 2001, com o vídeo Outrem; da 2a. e 3a. edições da Bienal do Mercosul, com as obras Voltas e Termini, e do Arte/Cidade 3, com o projeto "Travelling". A sua investigação poética intensificou-se no aprofundamento da pesquisa da linguagem, passando por vários meios de expressão: da vídeoinstalação ao performático, sob a ótica contemporânea experimental. Filmografia: Caramujo-flor (1988); O Pintor (1994); Enigma de um dia (1996); Glauces, estudo de um rosto (2001); Suíte Assad (2002); Abry (2003); Elogio da Luz (2004); Retrato da Terra (2004); Glauber Rocha TV (2004); 500 Almas (2005); Depois do Transe (2005); Dormente (2006).

____________________________________________________________________________________________________


Mehinako Ukayumai (28 / 08 / 09_Sexta-feira / 09h30min)

21min, Beta, Documentário, 1998, Brasil, Dir. Aiuruá Meinako


Sinopse: Primeiro filme de Aiuruá Meinako que nos leva a conhecer a etnia Mehinako, no Alto Xingu.


Mapulawache, A Festa do Pequi (28 / 08 / 09_Sexta-feira / 09h30min)

50min, Beta, Documentário, 2008, Brasil, Dir. Aiuruá Meinako

Sinopse: Filmado e dirigido por Aiuruá Meinako o documentário traz a realizadade da tribo Mehináku por sons, cores e mitos da Festa do Pequi: corpos pintados, flautas, rituais. Um encontro cultural e anímico com os Mehináku do Alto Xingu.


Debate com Diretor Aiuruá Meinako


Através do olhar de Ayuruá Mehináku e da câmera dirigida por ele, nos leva a um passeio etnográfico pela cultura de sua tribo. A aldeia no Alto Xingu, circundada pelas malocas individuais, é o cenário

natural. A relação direta da câmera com os personagens, sem diálogos ensaiados, revela os estados de espírito e os traços

faciais que se abrem para os "de fora" e nos permitem apreender os conteúdos.


_______________________________________________________________________________________________________

Filmefobia (28 / 08 / 09_Sexta-feira / 12h)

80min, 35mm, Ficção, 2008, Brasil, Dir. Kiko Goifmam

Sinopse: Jean-Claude Bernardet (um dos principais estudiosos de cinema do Brasil) atua no filme como o diretor de um falso documentário que nunca tem fim. FilmeFobia se constrói como um making of deste documentário fictício. É um filme sobre o medo na sociedade contemporânea. A principal idéia do diretor do documentário - Jean-Claude - é que a única imagem verdadeiramente autêntica, real e convincente é a de um ser humano em contato com a sua própria fobia. O elenco do falso documentário explora os limites da psique, contrapondo a fobia das pessoas com situações fortes, emocionalmente violentas. Aracnofobia, fobia de avião, talassofobia (medo do mar), fobia de cobras, fobia de sangue, fobia de agulhas, fobia de pombos, fobia de penetração, fobia de botões. O argumento principal do filme é também a razão pela qual ele nunca termina: terá o diretor do documentário - 71 anos - começado a ficar cego? A situação de HIV positivo do diretor piorou? Essa situação terá perturbado a mente dele quando teve que lidar com a fobia de sangue?

________________________________________________________________________________________________________


Os Monstros de Babaloo (28 / 08 / 09_Sexta-feira / 19h)

120min, 35mm, Ficção, P&B, 1970, Brasil, Dir. Elyseu Visconti


Sinopse: Uma aventura burlesca na misteriosa Ilha de Babaloo envolve a grotesca família de um industrial com punhos de ferro, rei da banana e do jiló. O filme constrói uma metáfora selvagem da classe média brasileira durante o regime militar. Deboche, experimentalismo e humor são usados para criticar o moralismo.

Debate com o Diretor Elyseu Visconti

Elyseu Visconti produziu, dirigiu e escreveu este filme em 1970, mas não chegou a lançar, foi proibido pela censura. "Os Monstros de Babaloo" não é só uma sátira a classe média brasileira é também uma chanchada muito bem humorada, alucinada e alucinógena sobre relações de poder. "Este filme de Elyseu Visconti conserva ainda a juventude e o sopro renovador que o inspirou. Esta permanência se deve indubitavelmente, à pesquisa formal empreendida pelo autor junto com Rogério Sganzerla e Julio Bressane. EV joga por terra o filme de estilo e busca no gênero a sua função reveladora do cotidiano desglamurizado." - Miguel Pereira, no livro "Cinema de Invenção"


________________________________________________________________________________________________________

Bang Bang (29 / 08 / 09_Sábado / 12h)

93min, 35mm, P&B, Ficção, 1971, Brasil, Dir. Andrea Tonacci


Sinopse: Filme construído nos planos, mais que na montagem e no enredo, Bang bang destina à câmera uma autonomia explosiva. A segurança com que ela percorre ruas, invade interiores, segue personagens e também afronta estaticamente a cena é muito, muito humilhante para diretores medianos, que ficam a elucubrar, por minutos, se passam ou não do plano médio para o plano geral.

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

__________________________________________________________________________________________________________


O Anjo Nasceu (29 / 08 / 09_Sábado / 19h)

82min, 35mm, Ficção, P&B 1969, Brasil, Dir. Júlio Bressane


Sinopse: Terceiro longa-metragem de Júlio Bressane conta a história de dois marginais que roubam e matam aparentemente sem causa. Um desses bandidos se acha procurado por um anjo.


Debate com Diretor Musical Guilherme Vaz

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

Pioneiro na musica para cinema no Brasil , e das formas experimentais . Compositor e artista visual . Criador de uma dezena de trilhas sonoras para filmes como " O Anjo

Nasceu "[Bressane] , " Cleopatra "[ Bressane] , " A Hora do Veneno " [ Rui Guerra ] , " A Erva do Rato " [ Bressane ] . " Fome de Amor " [ Nelson Pereira ] , e muitos outros . Diversos premios de melhor trilha sonora e musica original no Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro . Autor da musica do recente filme de Bressane , " A Erva do Rato " .



--
Cineclube Cascavel
Goiânia - GO

FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!

Cineclubismo: 80 anos democratizando o audiovisual brasileiro!

NÓS SOMOS O PÚBLICO!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sessão desta terça-feira dia 18/08/09

Olá pessoal,

hoje não teremos uma sessão em nosso cineclube, como é de praxe todas as terças 19h30, e nos justificamos:

Gostaríamos de convidar a todos para se deslocarem um pouco mais em direção a praça cívica e participarem da sessão do filme Kalunga, de Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe no cine Cultura às 18h30 ou às 20h30.

O cineclube Cascavel está intimamente ligado a essas pessoas e nutre por elas grande respeito e eterna gratidão. Basta dizer que é de Luiz Elias a ideia do nome de nosso cineclube.

Kalunga foi eleito o melhor filme do XI Festival Internacional de Cinema Ambiental (XI FICA) pelo voto popular, e desponta como um dos grandes representantes atuais do audiovisual goiano.



Vencedores do 11º FICA

Cine Cultura às 18h30 e 20h30
. Entrada franca.

Kalunga | Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe, Doc, 77min, 2009, Goiás, Brasil

A comunidade Kalunga de Goiás, o maior remanescente quilombo do Brasil, aguarda a demarcação definitiva de suas terras. Brígida faz uma viagem de volta. Através dela há uma ponte para a história, na memória da comunidade e nos depoimentos sobre a regularização fundiária na Kalunga ancestral.



E também na programação o curta:

Mar de Dentro | Paschoal Samora, Doc, 14min, 2008 São Paulo, Brasil
Velhos pescadores recorrem à memória afetiva para contar suas histórias de aventuras e amores. Em um cenário onde o tempo parece ter parado para ouvi-los, eles se recordam da época em que viviam no mar e do mar. Em meio ao cotidiano, os depoimentos das personagens vão se misturando no decorrer do filme para formar um só discurso. Como se as histórias pudessem criar um único fio da memória, tão forte e presente como o próprio mar na vida de cada um deles.



Ficha técnica completa de Kalunga


Argumento e Direção
Luiz Elias
Pedro Nabuco
Sylvestre Campe

Pesquisa e texto
Mari Baiocchi

Narração
Maria Paula
Dona Santina Deltrudes Pereira (em memória)

Direção de Fotografia
Sylvestre Campe

Roteiro, Imagem e Som adicionais
Luiz Elias
Pedro Nabuco

Montagem
Carolina Paraguassú Dayer
Pedro Nabuco
Raquel Couto

Som Direto
Bruno Espírito Santo
Pedro Nabuco
Tiago Bittencourt


Assistência de Montagem
Leandro Ferreira
Sofia Karam
Rafael Veiga Consort


Montagem Piloto
João Paulo de Carvalho


Trilha Sonora

Loas Imperador e Marimbondo Sinhá, Comunidade Kaluga, 1982,
registradas por Mari Baiocchi

Folia do Cipó e Sussa, Festa de S. João, 2000

Suíte Ibéria Sertão
(Pedro Nabuco)

Romance de Minervina
(Autor desconhecido)

Pedro Nabuco, violão

Engenheiro de gravação: João Carlos Fragoso

Edição de Som
Carolina Paraguassú Dayer
João Carlos Fragoso

Mixagem de som
João Carlos Fragoso

Finalização de cor
Evelina Nabuco

Assistência de fotografia em super 16 mm
Milena Salgado

Assistência de fotografia em HDV
Cléber Cruz

Assistência de Direção
Viviane Louise

Motoristas
Amarildo Bento dos Santos
Zé Geraldo


Imagens do Filme
Kalunga povo da terra, de 1983
Projeto Kalunga Povo da Terra, UFG
Direção de Luiz Elias
Câmera 16 mm Julio Kanedma


Fotografia Still
Luiz Elias


Entrevistados

Aldo Asevedo Soares
Antonio Farias da Silva
Emiliano dos Santos Rosa
Eugênio Pereira das Virgens
Esther Fernandes de Castro
Jocilene Pereira dos Santos Ribeiro
Lionida Fernandes de Castro
Manoel Pereira
Mari de Nasaré Baiocchi
Procópia dos Santos Rosa
Salustiano dos Santos Rosa

Participações Especiais
Brigida Farias da Silva
Lionida Fernandes de Castro (em memória)


Um filme e uma produção de
Luiz Elias
Pedro Nabuco
Sylvestre Campe


--
Cineclube Cascavel
Goiânia - GO

FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!

Cineclubismo: 80 anos democratizando o audiovisual brasileiro!

NÓS SOMOS O PÚBLICO!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

LITERATURA E CINEMA NO CINECLUBE CASCAVEL

O cinema sempre buscou na literatura temas e argumentos que deram origem a filmes de todos os gêneros, alguns de grande sucesso. A palavra escrita ou proferida, símbolo por excelência, exige talvez mais esforço do que o signo icônico – ou seja, a figuração do mundo representado pela imagem -, para ser entendida pelo interlocutor. Mas ambas necessitam da intervenção da mente humana no processo de definição do sentido do discurso. E a própria palavra “imaginar” já permite entender que todo pensamento humano se estrutura com imagem. Dito de outro modo, o mundo só poderá ser pensado através da imagem.


OS FILMES


A Moça que Dançou Depois de Morta | Ítalo Cajueiro, Ani., DF, 2003, 11`

Baseado em uma história de cordel de J. Borges, renomado artista popular e produzido inteiramente com xilogravuras originais do próprio autor, esse curta metragem em animação conta a história de um rapaz que se apaixona por uma misteriosa moça num baile de carnaval do interior, sem saber que esse encontro iria mudar a sua vida para sempre. Prêmios: Melhor Filme - Prêmio UNESCO - 27º Festival Guarnicê de Cinema, MA - 2004; Melhor Curta-Metragem de Animação - Academia Brasileira de Cinema - Grande Prêmio TAM de Cinema - 2004; Prêmio Glauber Rocha de Melhor Filme do Festival, Melhor Filme de Animação, e Melhor Música - XXXI Jornada Internacional de Cinema da Bahia; Melhor Filme - Júri Oficial - 4ª Goiânia Mostra Curta- 2004, dentre outros prêmios.


Biografia do Tempo | Joana Oliveira e Marcos Pimentel, Doc., RJ, 2004, 8`

Uma reflexão sobre a memória, construída pelo encontro das obras do brasileiro Pedro Nava e do cubano Santiago Alvarez. Prêmios: Menção Honrosa - Categoria Direção no 4º RECINE - Festival de Cinema de Arquivo - RJ, 2005.


Françoise | Rafael Conde, Fic., MG, 2001, 22`

Uma garota chamada Françoise. Um viajante esperando a partida. Dois solitários numa estação rodoviária. Adaptação do conto homônimo de Luiz Vilela. Prêmios: Melhor Diretor, no IV Florianópolis Audiovisual Mercosul - 2002; Melhor Atriz (Débora Falabela) e Melhor Ator (Fernando Ernesto), no 34º Festival de Brasília - 2001; Prêmio Especial Associação Brasileira de Documentaristas RJ - Melhor Atriz (Débora Falabella), no III Festival Internacional do Rio 2001, dentre outros prêmios.


Imensidade | Amilcar Monteiro Claro , Fic., SP, 2003, 15`

O curta tem como fio condutor "O Navio Negreiro", poema épico abolicionista de Castro Alves. A exemplo de outras obras do período romântico, "O Navio Negreiro" foi concebido para ser lido em praça pública. Idalina, único personagem ficcional do filme, o faz agora pelas ruas da cidade.Prêmios: Melhor roteiro no Festival de Cuiabá; melhor direção e Troféu Samburá para melhor filme no Cine-CE; melhor atriz para Débora Duboc nos festivais de Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES).


Meu Nome é Paulo LeminsKi | Cezar Migliorin , Experim., RJ, 2004, 5`

Embate entre pai e filho em torno de poesia de Paulo Leminski. "Tudo que eu faço, alguém em mim que eu desprezo sempre acha o máximo; mal rabisco, não dá mais para mudar nada, já é um clássico". Prêmios: Menção Especial do Júri - Festival a Imagem em 5 Minutos - Salvador, BA; Melhor Filme Experimental - Black&White Audiovisual Festival 2005 - Porto - Portugal; Honorable Mention - Menção Honrosa - 17th Onion City Experimental Film and Video Festival - Chicago/USA; Melhor Vídeo, Melhor Direção na Categoria Vídeo e Melhor Curta Metragem - Cine Ceará - Fortaleza - CE; Best -No-Budget- Film - CinemaTexas 10 - Austin/USA; Melhor Filme (video e 16mm) - Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira - Portugal.


Transubstancial | Torquato Joel , Fic., PB, 2003, 17`

Uma visão existencialista da obra do poeta Augusto dos Anjos a partir de fragmentos de seus poemas. Prêmios: Melhor Curta da Crítica (Festival de Brasília); Melhor Curta, Direção, Prêmio BNB, Melhor Fotografia nos festivais Cine PE e Festival de Belém (PA).